Mais do que nunca, o mundo precisa levar em consideração as revelações de Nossa Senhora de La Salette. Entretanto, apesar de a maioria dos católicos já ter ouvido falar a respeito do tema, poucos conhecem o conteúdo de tais revelações.
Em 1846 — precisamente há 160 anos — elas foram confiadas a dois pastorinhos, Mélanie Calvat e Maximin Giraud, nas belas montanhas da região de Grenoble, nos contrafortes dos Alpes franceses.
Poucas aparições da Santíssima Virgem foram reconhecidas oficialmente pela autoridade eclesiástica, e La Salette é uma dessas, aprovadas canonicamente pela Igreja. Assim como as aparições a Santa Catarina Labouré, em Paris (1830); a Santa Bernadette Soubirous, em Lourdes (1858); e aos três videntes de Fátima (1917); além de quase 10 outras aparições menos conhecidas.
Nossos leitores, ao tomarem conhecimento da matéria de capa desta edição, perceberão que, para nosso século convulsionado pelas mais diversas desordens, as revelações de La Salette indicam o caminho seguro para a única solução: a conversão dos pecadores, tanto leigos quanto eclesiásticos.
A Santíssima Virgem apareceu chorando; para isso, motivos não faltavam naqueles idos de 1846. Mas sobretudo na época atual eles não faltam, e bem mais graves e tristes.
Os homens contemporâneos, de modo geral e crescente, encontram-se em estado de rebeldia contra seu Criador, afastados de seus mandamentos, imersos no pecado. Após a Redenção, nunca a virtude foi tão escarnecida e o vício tão exaltado; nunca a crise que abala a Santa Igreja foi tão intensa. Em La Salette Nossa Senhora advertiu contra a “abominação nos lugares santos”; em 1972, Paulo VI afirmou que a “fumaça de Satanás” penetrara no Templo de Deus.
Diante dessa trágica situação, não é previsível um castigo, também anunciado em Fátima? Até quando a Santíssima Virgem conterá o braço de seu Divino Filho, pronto a desfechar uma justiceira punição? Não deverá haver depois desses acontecimentos, como diz São Luís Grignion de Montfort, uma renovação de todas as coisas e um Reino de Maria?
Catolicismo apresenta a seus leitores essas importantes revelações, com base em documentada obra dos padres Michel Corteville e René Laurentin, editada em 2002 com aprovação eclesiástica do Bispo de Évry (França), Mons. Michel Dubost. Cabe a todos nós difundir as proféticas palavras da Santa Mãe de Deus reveladas em La Salette, ressaltando a necessidade de reparação, de penitência e de uma conversão sincera e profunda.
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